Hoje faz dois anos que meu pai parou de sofrer. Acho que ele nem sofreu tanto assim. Na verdade, sempre me lembro dele rindo.
Já faz um bom tempo que o vejo quando me olho no espelho. Ouvi a voz dele nestes dias, muitas vezes. Chamando minha mãe: “Merce!” Me chamando, quando eu era criança e ele queria brigar comigo, de “pandorga” ou de “cabeça de porongo”, coisas que nunca ouvi ninguém mais dizer. Ele falava isso rindo, brincando de estar bravo.
Esta foto é do aniversário dele de 71 anos, em 2004. Gosto de lembrar dele assim, feliz.
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