Khomeini: A música entorpece a mente, porque envolve prazer e êxtase, de maneira semelhante às drogas. A sua música, eu quero dizer. Normalmente, a sua música não exalta o espírito, ela o coloca para dormir. E destrói nossos jovens que se envenenam com ela, e então não se importam mais com seu país.
Pergunta: Mesmo a música de Bach, Beethoven, Verdi? Khomeini: Não conheço esses nomes. Khomeini admitia a possibilidade de que, se “nossa”música não entorpecesse a mente, não precisaria ser proibida: “Algum tipo de música sua é permitida. Por exemplo, marchas militares e hinos para marchar. […] Sim, mas suas marchas são permitidas.” Então, talvez o falecido Aiatolá e o Grand Mufti al-Husseyni, apoiador do nazismo, achassem ambos Die Fahne Hoch adequado ao seu gosto musical. |
Trecho de The Sword of the Prophet, de Serge Trifkovic, citando uma entrevista dada pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini a Oriana Fallaci, publicada em The New York Times Magazine, de 7 de outubro de 1979.
Nenhum comentário:
Postar um comentário