segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Khomeini, o crítico musical

Khomeini: A música entorpece a mente, porque envolve prazer e êxtase, de maneira semelhante às drogas. A sua música, eu quero dizer. Normalmente, a sua música não exalta o espírito, ela o coloca para dormir. E destrói nossos jovens que se envenenam com ela, e então não se importam mais com seu país.

Pergunta: Mesmo a música de Bach, Beethoven, Verdi?

Khomeini: Não conheço esses nomes.

Khomeini admitia a possibilidade de que, se “nossa”música não entorpecesse a mente, não precisaria ser proibida: “Algum tipo de música sua é permitida. Por exemplo, marchas militares e hinos para marchar. […] Sim, mas suas marchas são permitidas.” Então, talvez o falecido Aiatolá e o Grand Mufti al-Husseyni, apoiador do nazismo, achassem ambos Die Fahne Hoch adequado ao seu gosto musical.


Trecho de The Sword of the Prophet, de Serge Trifkovic, citando uma entrevista dada pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini a Oriana Fallaci, publicada em The New York Times Magazine, de 7 de outubro de 1979.

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