No quarto capítulo de O Deus da Máquina (Roma como uma Demonstração da Natureza do Governo), de Isabel Paterson, ela diz que o evento único que foi o domínio de Roma sobre o mundo revela qual a verdadeira natureza do governo. Toda a produção que mantinha o Império vinha de fora da capital. O que a capital fazia pelos empreendedores que sustentavam sua economia era exatamente abster-se de fazer qualquer coisa.
Porém, quando o Império se expandiu de tal maneira que não era viável mais nenhuma oposição interna, nenhuma revolta contra o domínio romano, a burocracia se inchou e sufocou a produção. Os bárbaros que destruíram Roma não eram uma força ascendente, não tinham objetivo nem capacidade de construir um sistema alternativo. Simplesmente vieram como animais selvagens que invadem uma plantação abandonada.
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