terça-feira, 1 de julho de 2014

Um ano

Hoje faz um ano que a agonia do meu pai terminou.

Prefiro lembrar das coisas boas que das ruins. Poderíamos ter feito mais coisas juntos, mas fico feliz pensando no que fizemos de bom.

Não sei se ele sabia o quanto me influenciou, o quanto é importante na minha vida. Meu pai amava os livros, tinha lido coisas bem diferentes e tinha muita curiosidade. Estava sempre sorrindo, adorava conversar com qualquer pessoa que o escutasse. Procurou, na medida em que pôde, fazer o que achava certo, muitas vezes se prejudicando. Vai ser sempre um exemplo para mim, em muitos sentidos.

Quando eu comprar um livro, é claro que vou pensar que meu pai também gostaria de ler aquele livro. Se meus filhos tiverem um evento na escola, sempre vou lembrar que ele gostaria de estar presente. Mas esses pensamentos não são tristes. Não. Sei que ele teve uma vida boa, que me amava e amava minha mulher e meus filhos, que sabia que nós o amávamos também. O que mais posso querer?

Aos meus amigos, peço um favor. Aos que são religiosos, façam uma oração por ele. Aos que são católicos, lembrem-se dele nas intenções da próxima missa a que assistirem. Aos que não são religiosos, pensem na lembrança que têm dele, se o conheceram. A todos, reflitam por um momento sobre seu pai, vivo ou falecido, próximo ou distante, e procurem algo que os faz parecidos com ele.

Obrigado pelas orações e pelo carinho de todos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário