Terminei de ler, com a minha filha, O Cavalo e Seu Menino, de C. S. Lewis. É o quinto livro de Crônicas de Nárnia que lemos juntos.
É difícil descrever o quanto é especial a experiência de ler com ela. Às vezes, ela se empolga com a história. Às vezes, faz exatamente a pergunta que um personagem vai fazer. Às vezes, para entender melhor uma situação, tenta imitar como seria o gesto, o salto, a dança dos personagens. A imaginação, o vocabulário, a cultura se enriquecem.
E o texto das Crônicas de Nárnia é cheio de questionamentos morais. Essa atitude é boa ou ruim? Qual a motivação desse personagem? Os heróis de Lewis têm fraquezas, erram, julgam-se melhores do que são. São oportunidades para refletirmos.
Não preciso concordar sempre com o autor. Se ele pensa uma coisa e eu penso o contrário, isso também é motivo para conversar com minha filha. Não sou perfeito, o autor não é perfeito, ninguém é perfeito.
O enredo não importa muito. Crianças, animais falantes, fugas, travessias, batalhas. O que importa realmente é o fato de vivermos juntos essas aventuras.
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