Li, de ontem para hoje, um pequeno livro que encontrei num sebo, Que É Filosofar?, de Josef Pieper.
Pieper começa afirmando que filosofar é transcender o cotidiano, ultrapassar o mundo do trabalho e olhar para as coisas de uma maneira mais profunda, perguntando-se por quê, em vez de como. Assim, a filosofia se parece com a poesia, com a religião, com o arrebatamento erótico e com a experiência extrema da proximidade da morte.
Ele diz que uma característica distintiva do ser humano é o fato de se relacionar com a totalidade do ser, ao contrário dos animais, que só se relacionam com seu meio ambiente imediato. O homem é capaz de olhar para as coisas do cotidiano e enxergar o não-cotidiano, ou seja, admirar-se. Essa admiração é o princípio da filosofia.
Ao final, Pieper discute a relação entre filosofia e teologia. Aqui, encontro a mesma dificuldade que vi ao ler Crise e Utopia, de Martim Vasques da Cunha. Os dois autores possuem uma visão religiosa da filosofia. Tenho a impressão de que essa visão impõe pressupostos que dificultam o diálogo com quem não concorda com eles.
Ele diz que uma característica distintiva do ser humano é o fato de se relacionar com a totalidade do ser, ao contrário dos animais, que só se relacionam com seu meio ambiente imediato. O homem é capaz de olhar para as coisas do cotidiano e enxergar o não-cotidiano, ou seja, admirar-se. Essa admiração é o princípio da filosofia.
Ao final, Pieper discute a relação entre filosofia e teologia. Aqui, encontro a mesma dificuldade que vi ao ler Crise e Utopia, de Martim Vasques da Cunha. Os dois autores possuem uma visão religiosa da filosofia. Tenho a impressão de que essa visão impõe pressupostos que dificultam o diálogo com quem não concorda com eles.
se o resumo fosse um pouco mais detalhado e explicativo ajudaria muito mais. no entanto parabenizo-o por preocupa-se mesmo assim
ResponderExcluirassina Bruno silva e Pablo paiva