Esta foto foi tirada em 13 de junho de 1936, no estaleiro Blohm + Voss, em Hamburgo, por ocasião do lançamento do navio alemão de treinamento Horst Wessel (atualmente pertencente à Marinha Americana, com o nome de USCGC Eagle). Em meio a uma entusiasmada multidão que faz a saudação nazista, um homem solitário se recusa a participar, cruzando os braços silenciosamente.
Quem é o corajoso herói?
Não temos como saber com certeza, mas acredita-se que seja August Landmesser, operário do estaleiro. Ele nasceu em 24 de maio de 1910. Em 1931, entrou para o Partido Nazista, esperando com isso conseguir um emprego. Foi expulso do partido em 1935, por ter ficado noivo de uma judia, Irma Eckler. Eles foram impedidos de se casar pelas Leis de Nuremberg.
A primeira filha deles, Ingrid, nasceu em 29 de outubro de 1935. A família tentou fugir para a Dinamarca em 1937, quando Irma estava grávida novamente, mas August foi preso e condenado por "desonrar a raça". Ele alegou que nem ele nem ela sabiam que ela era judia e acabou absolvido por falta de provas, mas advertido a não continuar vivendo com Irma, sob pena de ser condenado a uma longa pena de prisão. Eles continuaram juntos e August foi preso e condenado a dois anos e meio de detenção no campo de concentração de Börgermoor.
Irma foi presa pela Gestapo e, na prisão, deu à luz sua segunda filha, Irene. Irma passou por diversos campos de concentração e acredita-se que tenha morrido em fevereiro de 1942, no campo de Ravensbrück. As crianças foram entregues a diferentes pais adotivos.
August foi enviado para o front de batalha na Croácia, num batalhão penal e provavelmente morreu em combate, em 17 de outubro de 1944.
Depois da guerra, o casamento de August Landmesser e Irma Eckler foi reconhecido retroativamente pelo Senado de Hamburgo e Ingrid assumiu o sobrenome Landmesser. Irene preferiu manter o sobrenome Eckler.
Em 1996, Irene Eckler publicou o livro O Ato Tutelar 1935-1938: Perseguição a uma Família por Desonra à Raça.
Quem é o corajoso herói?
Não temos como saber com certeza, mas acredita-se que seja August Landmesser, operário do estaleiro. Ele nasceu em 24 de maio de 1910. Em 1931, entrou para o Partido Nazista, esperando com isso conseguir um emprego. Foi expulso do partido em 1935, por ter ficado noivo de uma judia, Irma Eckler. Eles foram impedidos de se casar pelas Leis de Nuremberg.
A primeira filha deles, Ingrid, nasceu em 29 de outubro de 1935. A família tentou fugir para a Dinamarca em 1937, quando Irma estava grávida novamente, mas August foi preso e condenado por "desonrar a raça". Ele alegou que nem ele nem ela sabiam que ela era judia e acabou absolvido por falta de provas, mas advertido a não continuar vivendo com Irma, sob pena de ser condenado a uma longa pena de prisão. Eles continuaram juntos e August foi preso e condenado a dois anos e meio de detenção no campo de concentração de Börgermoor.
Irma foi presa pela Gestapo e, na prisão, deu à luz sua segunda filha, Irene. Irma passou por diversos campos de concentração e acredita-se que tenha morrido em fevereiro de 1942, no campo de Ravensbrück. As crianças foram entregues a diferentes pais adotivos.
August foi enviado para o front de batalha na Croácia, num batalhão penal e provavelmente morreu em combate, em 17 de outubro de 1944.
Depois da guerra, o casamento de August Landmesser e Irma Eckler foi reconhecido retroativamente pelo Senado de Hamburgo e Ingrid assumiu o sobrenome Landmesser. Irene preferiu manter o sobrenome Eckler.
Em 1996, Irene Eckler publicou o livro O Ato Tutelar 1935-1938: Perseguição a uma Família por Desonra à Raça.
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