XV
Há
dez anos, escrevi: O teste vem agora.
Os
americanos cantavam: – Os dias felizes voltaram! – Dorothy
Thompson publicou I Saw Hitler, relatando que o homenzinho era
um alarme falso porque seu programa ilógico não conseguiria
influenciar a mente lógica alemã. Ela exclamou exultante para mim:
– Rose! Estamos de fato assistindo o fim do capitalismo! – Os
capitalistas americanos rapidamente fizeram dela seu oráculo
favorito.
Dos
intelectuais-papagaios vinha um barulho: “Agora tudo mudou, não há
mais terras grátis” e “Liberdade – para quê? Liberdade de
passar fome?”
Um
fazendeiro no Kansas olhou por seus campos secos, improdutivos há
cinco anos, e me disse lentamente: – As pessoas superam as
dificuldades. Nos anos 90, trabalhei com uma pá para proteger o
trigo do gorgulho, quarenta alqueires com uma pá, uma vez por semana
durante todo o inverno. Arrastei o trigo para a cidade na primavera,
por dezesseis milhas pela lama, num carroção, e vendi por quarenta
centavos o alqueire. As pessoas superam as dificuldades. As pessoas
fazem um país. O que não consigo entender é: como alguém pode
achar que o governo pode nos sustentar se somos nós que sustentamos
o governo.
Numa
escolinha solitária no campo, um político de fala mansa tentava
ganhar a audiência maltrapilha: – Então, é isso que fizemos por
vocês, agricultores. Fomos para Washington por vocês e trouxemos um
Ford. Desta vez, vamos voltar lá e vamos conseguir para vocês um
Cadillac!
Um
silêncio obstinado pesou sobre a sala. O orador disse a mim em
particular: – Esses caipiras estúpidos! Precisamos ensiná-los com
um porrete.
O
sr. Henry Wallace, Secretário da Agricultura, anunciou que os
fazendeiros devem ser obrigados a obedecer ordens. “Charrete” se
tornou um termo depreciativo e, de vez em quando, em postos de
gasolina ou restaurantes 24 horas para caminhoneiros, pode-se ouvir:
“Bem, é isso, a Constituição está ficando muito velha, talvez
seja a hora de termos algo novo.” Apareceram casquinhas de sorvete
duplas, triplas e Jumbo por um níquel; cigarros em celofane e, sob
as estrelas do verão, vozes jovens cantam: “Till I grow too old to
dream, your name will live in my heart.”1
Em
Des Moines, ouvi a discussão de oito empresários influentes. O
Congresso abdicou. O poder executivo federal, por decreto, estava
saqueando os bancos; os banqueiros estavam em silêncio. O poder
político, consolidado e sem restrições, estava destruindo a
estrutura política americana. A lei civil não protegia mais os
direitos humanos. Eles diziam: – Não há escapatória. Tínhamos a
única proteção aos direitos humanos na terra e ela se foi. O mundo
vai voltar para a Idade Média.
Eu
disse: – Como vocês podem estar cientes disso e não fazer nada? É
possível? Vocês sabem que nosso país está sendo destruído e não
fazem nada para salvá-lo? Vocês de fato entendem que sua
propriedade, sua liberdade, sua vida está em perigo e não fazem
nada?
– É
isso mesmo – eles diziam.
Era
um pesadelo. Quando encontrava alguém que entendia a situação como
eu, essa pessoa não tinha esperanças, e o pessimismo em si não é
americano. Os americanos consideram verdade que todos os homens
nascem iguais e dotados pelo Criador de inalienável liberdade. A
liberdade é a natureza do homem; toda pessoa se auto-controla e é
responsável por seus pensamentos, sua fala, seus atos. Isso é um
fato; sabemos disso; os americanos estabeleceram esta República
sobre esse fato. E duvidar que o conhecimento de qualquer fato deva
dissipar a ignorância desse fato é negar a pura realidade de toda a
experiência humana. Acreditar que qualquer ação baseada na
ignorância dos fatos tenha chance de ser bem sucedida é abandonar o
uso da razão.
Meus
amigos diziam: – É inútil, nada pode ser feito. Os americanos
desistiram de querer liberdade.
A
resposta a isso é: – Você desistiu? O que VOCÊ está fazendo
para defender sua liberdade?
Eles
respondem cansados, como os europeus: – Um indivíduo não é nada.
Você não pode resistir à história.
– Resistir
à história? – digo eu. – Você e eu fazemos a história. A
história não é absolutamente nada além do registro do que pessoas
vivas fizeram no passado. Os americanos fazem a história e a América
não está morta. Existe um fazendeiro no Kansas.
– E
em quem ele vota? – eles replicam.
É
uma visão rasa. O problema não é de política partidária. O
problema em questão é a sobrevivência da legislação
constitucional americana, da estrutura política americana. É um
problema político real e os grandes partidos políticos não
representam problemas políticos reais desde a década de 1860. Esses
partidos não defendem princípios políticos opostos; eles diferem
apenas nos métodos. Por exemplo: um defende impostos mais altos; o
outro, impostos mais baixos. Nenhum deles apresentou aos eleitores o
problema político real entre os impostos e o livre comércio.
Os
dois grandes partidos apenas disputam os cargos públicos. A política
americana, assim chamada, é um esporte profissional, uma questão de
organização, trabalho em equipe e conquista de votos. As eleições
são eventos esportivos, como os jogos de baseball; e os americanos
acertadamente as consideram um esporte2.
Enquanto
isso, há meio século, influências reacionárias da Europa vêm
deslocando o pensamento americano para um fundamento de premissas
socialistas. Nas cidades e estados, ambos os partidos começaram a
socializar a América com imitações da Alemanha do Kaiser: leis de
bem-estar social, leis trabalhistas, leis de salário-mínimo, leis
de previdência social e a chamada propriedade pública.
Há
onze anos esse socialismo rastejante brotou, armado com o poder
federal, e os americanos – de repente, ao que parece –
confrontaram-se pela primeira vez na vida com uma questão política
real: a escolha entre o individualismo americano e o
nacional-socialismo europeu.
O
americano vai defender a Constituição que divide, restringe, limita
e enfraquece o poder político e policial, e assim protege a
liberdade pessoal de cada cidadão, seus direitos humanos e seu
exercício desses direitos numa economia livre, produtiva e
capitalista e numa sociedade livre?
Ou
vai permitir que a estrutura política destes Estados Unidos seja
substituída por um estado socialista, com seu poder de polícia
centralizado e irrestrito dividindo os indivíduos em classes,
suprimindo a liberdade individual, sacrificando os direitos humanos
em nome de um imaginado “bem comum” e substituindo a legislação
civil por decretos ou “diretivas”, chamados de maneira precisa no
passado de “tirania” e chamados hoje de “legislação
administrativa”?3
É
esta escolha que todo americano tem de fazer. Não há como fugir
dela; a situação atual a coloca perante nós e exige uma decisão.
Todo
americano vive hoje a primeira crise política que já viu. De sua
decisão e de sua ação dependem seu direito à propriedade, seu
exercício da liberdade natural e a segurança de sua própria vida.
Porque absolutamente nada exceto a Constituição e a estrutura
política destes Estados Unidos protege os americanos da captura
arbitrária de sua propriedade e de sua pessoa, da Gestapo e das
Tropas de Assalto, dos campos de concentração, da câmara de
tortura, do revólver na nuca num porão. Não sou alarmista, é um
simples fato.
Os
grandes partidos políticos não representam ainda essa questão
política.
Em
1933, um grupo de coletivistas sinceros e ardentes tomou o controle
do Partido Democrata, usou-o para conquistar o poder federal e,
entusiasticamente, por motivos que muitos deles consideram o mais
alto idealismo, começou a transformar a América. O Partido
Democrata é hoje um mecanismo político que tem um princípio
político genuíno: o nacional-socialismo.
O
Partido Republicano continua sendo um mecanismo político sem
princípio político. Ele não defende o individualismo americano.
Seus líderes continuam a praticar o mesmo esporte profissional
americano de conquistar votos de 70 anos atrás, chamado política.
Os
americanos (de ambos os partidos) que defendem princípios políticos
americanos, portanto, não têm meios de ação política pacífica.
Um voto no New
Deal
aprova o nacional-socialismo, mas um voto no Partido Republicano não
repudia o nacional-socialismo.
Derrotar
o New
Deal
nas urnas poderia talvez deter o retrocesso do país, mas não é o
suficiente para fazer a América voltar a avançar. O estado
coletivista não foi inventado em 1932. O princípio político do New
Deal
vem de Platão, através da Idade das Trevas, da Idade Média,
passando por vários desenvolvimentos, por Maquiavel, Rousseau,
Fourier e Hegel – que define liberdade como “submissão ao
Estado”.
Karl
Marx adotou esta antiga mentira de Hegel e fundou a Primeira
Internacional Socialista baseada nela. Marx queria a “liberdade”
de Hegel para “as classes trabalhadoras”. Bismarck tomou a ideia
de Hegel e Marx, usou-a para esmagar os liberais alemães e fundou
sobre ela sua Socialpolitik,
que é hoje chamada aqui de Seguridade Social.
Lênin
concordou com os princípios de Marx, mas não com os métodos. Em
1903, numa conferência em Londres, Lênin dividiu a Segunda
Internacional Socialista por causa de uma questão de método e assim
começou o conflito entre facções de coletivistas que se tornou a
guerra entre comunistas e fascistas. Os europeus e asiáticos do
Volga ao Mediterrâneo estão se matando não por princípios opostos
de liberdade e tirania, mas por diferentes métodos de usar o mesmo
princípio de tirania.
Depois
de esmagar a tentativa de estabelecer direitos humanos na Alemanha,
Bismarck construiu o centralizado, socializado, despótico Estado
Alemão, e os estadistas do mundo e pensadores reacionários o
admiraram com fervor. Há quarenta anos, os intelectuais-papagaios da
América repetiam sem cessar “A Alemanha está cinquenta anos à
nossa frente na legislação social”.
Cegos
à América e venerando a Europa, esses pseudo-pensadores reacionários
deslocaram o pensamento americano para o seu contrário, num esforço
para alcançar a Alemanha do Kaiser. Chamaram de “liberal” a
supressão da liberdade; “progressista” o fim da livre iniciativa
que é a fonte de todo o progresso humano; “liberdade econômica”
a obstrução de toda liberdade; e “igualdade econômica” a
escravização do homem.
Ensinaram
minha geração que a Revolução Americana foi só uma guerra que
terminou em 1782. Nunca ouvimos que estes Estados Unidos são uma
estrutura política única em toda a história, construída sobre um
fato natural nunca antes usado como princípio político: o fato de
que as pessoas individuais são naturalmente livres, autocontroladas
e responsáveis.
Em
nossa ignorância, não conseguíamos ver que a Alemanha do Kaiser e
a Internacional Comunista eram simplesmente dois aspectos da reação
do Velho Mundo contra o novo: o princípio americano de liberdade
individual e direitos humanos. Os líderes americanos do pensamento,
a quem respeitávamos, diziam que a reação comunista era a
revolução mundial.
Foi
essa mentira que nos enganou. Os americanos são
os revolucionários mundiais. Estes Estados Unidos defendem um
princípio político que vai conquistar e mudar o mundo inteiro,
porque é verdadeiro. Três gerações de americanos vêm criando um
novo mundo, o mundo moderno. É nossa tradição, nossa herança, o
impulso inconsciente de nossas vidas, destruir o velho para criar o
novo. Nossa ignorância nos traiu; acreditamos em rótulos. Desejamos
a coisa arcaica que estava marcada como “Nova”.
O
New
Deal
criou raízes há vinte e cinco anos nas faculdades americanas e nos
bairros pobres de Nova York, onde, sob risco de violência policial,
ouvíamos esses idealistas ignorantes como Jack Reed. Sonhamos que
éramos os revolucionários mundiais. Éramos os reacionários,
minando a verdadeira revolução mundial na origem, no nosso próprio
país.
Desde
1933, a reação avançou rapidamente e avançou muito. (Embora até
agora, os Estados Unidos ainda não tenham alcançado a Alemanha em
“legislação social”.) Hoje, as agências administrativas
federais quase destruíram aquelas divisões do poder político que
sozinhas protegem a propriedade, a liberdade e a vida do cidadão
americano. O poder administrativo político e policial não pode ser
dividido, não pode nem mesmo ser submetido à lei civil, porque um
estado que determina as ações humanas na produção e distribuição
de bens precisa do poder absoluto e indivisível.
O
Congresso não pode mais ser aquele que faz as leis, quando tantos
chefes de departamentos e agências diariamente emitem portarias que
a polícia faz cumprir como se fossem leis.
Os
Estados são invadidos por enxames de coletores de impostos federais
e agentes federais que dão ordens aos cidadãos e corroem os últimos
poderes dos Estados. E os direitos civis do cidadão têm de
desaparecer, uma vez que o poder de autodeterminação de sua
comunidade e de seu Estado é usurpado por um poder nacional
centralizado.
Hoje,
os fazendeiros americanos estão sendo comprimidos numa classe
camponesa, sujeita a ordens e punições decretadas por uma classe
governante. Hoje, na América, existe uma classe trabalhadora; pelo
decreto de 1º de julho de 1944, cinquenta e oito milhões de
americanos estão atrelados às linhas de montagem como os servos da
Idade Média eram atrelados à terra. Agora, neste momento, nenhum
americano pode trabalhar ou parar de trabalhar, nem escolher seu
trabalho, nem seu horário de trabalho, nem seu salário em qualquer
ramo de atividade; nem produzir, nem vender, nem comprar, nem
consumir as coisas necessárias à vida humana sem a permissão de
algum autocrata.
Mas
é uma emergência. De fato, é. É uma emergência de cinquenta
anos, uma emergência que ficou aguda desde 1933, e que se torna mais
perigosa a cada hora. Uma eleição não vai terminar com ela, nem a
vitória nesta guerra mundial. Porque aqui e na Inglaterra, em toda a
Europa e na Ásia, os estadistas que governam supõem que essa
supressão da liberdade é boa para a humanidade e que essas novas
formas de uma velha tirania vieram para ficar. A questão que eles
discutem é: Como estender esses chamados “controles” para o
mundo inteiro?
Eles
acham que o mundo moderno vai continuar a existir. Mas este mundo
moderno, esta civilização moderna só existe onde os homens foram,
por dois curtos séculos, libertos dessas antigas tiranias de estado,
chamadas controles. Livre pensamento, livre expressão, livre ação
e propriedade desembaraçada são a origem do mundo moderno. Ele não
pode existir sem essas liberdades. Sua existência depende da
abolição desses controles estatais reacionários e da destruição
do Estado socialista.
A
tarefa diante dos americanos é acabar com esses controles policiais
dos pacíficos e produtivos cidadãos americanos; abolir toda a
legislação reacionária e revogar os decretos do Executivo que
estabelecem o regime nacional-socialista; desmontar as corporações,
departamentos, repartições e agências federais que impõem e fazem
cumprir esses controles estatais; devolver três milhões de
comedores de impostos federais ao trabalho útil e pagador de
impostos; libertar os fazendeiros americanos da socialização de
Bismarck e tirar das costas dos operários americanos o peso da
Socialpolitik
de Bismarck, aqui chamada de “Seguridade Social”; e exigir dos
homens que detêm cargos públicos que reconheçam de novo o direito
natural de todo americano, como pessoa livre, de possuir e cultivar
sua terra e colher o fruto de seu trabalho, de gerenciar e ter lucros
ou prejuízos em seu negócio, de possuir e gastar ou poupar seu
próprio dinheiro, de se filiar ou não se filiar a um sindicato, de
assinar ou não assinar um contrato, de escolher seu próprio
trabalho e negociar o salário que recebe ou que paga,
individualmente ou como membro de qualquer grupo de outros homens
livres.
Nenhum
politico, até agora, pediu aos eleitores americanos que lhe deem o
poder para arrancar de qualquer Estado os poderes que ele usurpou dos
seus cidadãos, nem de arrancar do Governo Federal os poderes que ele
usurpou dos Estados; para restaurar os direitos dos cidadãos, os
direitos e poderes dos Estados e a estrutura política desta União
de Estados; nem para acrescentar à lista original de restrições ao
poder político – a lista conhecida como Bill
of Rights
– mais restrições que protejam adequadamente a propriedade, a
liberdade e a vida das pessoas do mundo moderno e façam os Estados
Unidos novamente o líder mundial dos direitos humanos e da revolução
para libertar o mundo.
Os
americanos que já assumiram essa tarefa, e a executarão, são
indivíduos – o indivíduo que é chamado de “nada” e tratado
com paternalismo como “o homenzinho” na Alemanha e como “o
homem comum” aqui, o indivíduo que faz e refaz o mundo.
É
um gráfico no Texas, que imprimiu uma carta que vinte milhões de
americanos leram, embora não tenha aparecido em nenhum jornal; o
fazendeiro em Nebraska que se negou a pagar uma multa por plantar
trigo e foi para a cadeia “pelo princípio”; o empresário que
assinou a Declaração dos Cinquenta Cidadãos de Wichita; os
fazendeiros de Nova Jersey que não permitem que os agentes federais
classifiquem os ovos de Nova Jersey e rebaixem seu padrão de
qualidade; o empregador em Ohio que gasta sua fortuna e põe em risco
a existência de sua empresa resistindo à tirania federal que o
forçaria a reduzir os salários que paga; as centenas de milhares de
homens e mulheres em todos estes estados que estão se levantando e
agindo em defesa de seus direitos.
Meio
século de retrocesso faz de nosso país menos do que ele poderia ter
sido. Mas uma revolução mundial não pode ser vencida sem encontrar
reação contrária. Esta última década de nacional-socialismo
reacionário agora causa dificuldades para todos os americanos. Mesmo
assim, no teste da guerra, este povo, o mais individualista, o até
agora menos socializado, apoia ou derrota o Velho Mundo inteiro. Como
disse Stalin em Teerã, a produção capitalista americana está
vencendo esta guerra mundial. Os homens despreparados e destreinados
para a guerra têm a energia econômica e militar que vence na guerra
o mais socializado de todos os povos, bem treinado para a guerra pelo
serviço militar obrigatório.
Em
todos estes Estados, os americanos já estão se unindo em grupos
para defender a liberdade em paz. Esses grupos de indivíduos livres,
que se organizam e agem por um objetivo comum, são os instrumentos
do individualismo. Os americanos têm prática em seu uso. Nossa
sociedade livre é um complexo ativo de incontáveis grupos, agindo
mutuamente por incontáveis objetivos – Rotary, Lions, Elks,
Ladies’ Aids, todas as igrejas, Associações de Pais e Mestres,
clubes femininos, D. A. R., Filhas da Confederação, Filhas de 1812,
Câmaras de Comércio, Associações de Bibliotecários, a lista é
infinita. Agora, os americanos estão se unindo em grupos para
defender a liberdade e os direitos humanos. Um americano que toma
essa defesa em sua comunidade, sua empresa, seu trabalho logo
descobre que não está só.
Os
americanos individuais estão acabando com o período reacionário
por aqui. Os americanos estão outra vez pensando politicamente, como
não fizeram por oitenta anos, e eles não esqueceram que resistir à
tirania é obedecer a Deus. Estão respondendo à pergunta que eu não
devia ter feito há dez anos. Estão respondendo agora na Europa e na
Ásia, e amanhã responderão em casa. A resposta é: Sim, o
individualismo tem força para resistir a todos os ataques.
1
Até que eu fique velho demais para sonhar, seu nome vai morar no
meu coração. Da música “When I Grow Too Old
to Dream”, do filme “The Night is Young”, de 1935. (NT)
2
"A campanha presidencial está naquele
momento de calma, depois que o árbitro apitou e antes que a bola
comece a zunir pelo campo."—Raymond Moley na Newsweek, de 11
de setembro de 1944. (NA)
3
Tomo esta definição do livro de Ludwig
von Mises, "Omnipotent Government: The Rise of the Total State
and Total War." Yale University Press. (NA)
Bravo!
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