No quinto capítulo de O Deus da Máquina (A Sociedade de Status e a Sociedade de Contrato), somos apresentados ao conceito do jurista inglês Henry Sumner Maine de que as sociedades evoluem do status para o contrato. Na Sociedade de Status, o indivíduo não é reconhecido e ninguém tem direitos. As pessoas se definem por sua relação com o grupo e todos devem obedecer durante toda a vida. Na Sociedade de Contrato, as pessoas nascem livres. Todos os direitos pertencem ao indivíduo e são limitados apenas pelos direitos dos outros indivíduos.
A República Romana era uma mistura perfeita entre status e contrato. Com a Idade Média, a Europa regrediu quase completamente para o status. Quem conservou o contrato nesse período foi a Igreja.
Conforme o comércio começou a ressurgir, a Sociedade de Contrato lentamente emergiu outra vez. Muitos chamam esse fenômeno de aparecimento de uma classe média. Isabel Paterson diz que o termo é completamente incorreto. O que chamamos de classe média não é nem nunca foi uma classe. É uma forma diferente de sociedade: a sociedade sem classes, a sociedade livre, a Sociedade de Contrato.
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