domingo, 1 de setembro de 2013

O Deus da Máquina, capítulo VI


No sexto capítulo de O Deus da Máquina (Liberdade, Cristianismo e o Novo Mundo), Isabel Paterson nos diz que os europeus sempre imaginaram um lugar feliz a oeste do Oceano Atlântico. Essa tradição começa com Platão e a lenda de Atlântida e passa pelas Ilhas Afortunadas, a Ilha de São Brandão, Avalon, Hy-Brasil e Tir-Nan-Og.

Para que um lugar fosse feliz, era necessário que fosse livre. Os europeus criaram a ideia de um mundo mítico de liberdade e depois foram buscá-lo. Os primeiros a fazer isso foram os vikings. Procurando liberdade, Leif Ericsson chegou à América por volta do ano 1000 e estabeleceu uma colônia, que teve curta duração.

Isabel Paterson mostra que, em grande parte, a expedição de Colombo foi resultado da iniciativa privada. E que a riqueza gerada pela descoberta da América, ao inundar um país rigidamente governado e absolutamente homogêneo, acabou por arruinar o Império Espanhol. A Inglaterra acabou dominando o mundo porque era o país com o governo mais limitado.

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