O Deus da Máquina
O Poder das Ideias
Isabel Paterson
Na
perspectiva histórica, os fenícios são únicos; embora tenham tido
uma participação ativa e extraordinária nos eventos de seu tempo,
foi no papel de antagonistas. No instante em que desapareceram,
desvaneceram-se em irrealidade, sem deixar resíduo. Não sentimos
que tenham nos legado nada de substancial, nada que tenha se
incorporado a nossos ossos, se entrelaçado na textura de nossa vida.
É extremamente paradoxal, uma vez que nossa herança da Grécia e de
Roma consiste em abstrações, enquanto os fenícios eram práticos e
tiveram sucesso com um tipo de organização internacional. Acima de
tudo, tocaram os pontos em que nossas ideias vitais se originaram.
Sua atividade estimulou a Grécia a especular e forçou Roma a se
expandir; erigiram o Templo de Jerusalém e receberam como garantia
as humildes aldeias da Galileia. Foram transportadores e
catalisadores. Porém, parece que começamos novamente com a Grécia
e com Roma. Racionalmente, não pode ser verdade; mas a ilusão deve
ter uma razão. É que os fenícios eram intrinsecamente um fenômeno
físico. Conectaram-se a um circuito de energia ao qual seu mecanismo
político não podia se ajustar. Nos assuntos humanos, o que dura é
apenas o que está no pensamento dos homens. A humanidade como tal é
um conceito intelectual. Como nação, os fenícios se desintegraram
pelo impacto de uma nova ideia. Mas três novas ideias já estavam
nascendo, que formariam a estrutura da Europa e, mais tarde,
recombinando-se, criariam o Novo Mundo. Essas ideias complementares
precisam ser relembradas.
A
fama da Grécia é normalmente identificada com a arte e as letras;
mas a influência duradoura da Grécia não deriva de nenhuma das
duas. A arquitetura grega é do mais simples design, inorgânica como
um cristal, famosa pela proporção delicada e pela refinada
ornamentação, mas sem indicar nenhum desenvolvimento posterior. A
escultura grega fixava um tipo escolhido em perfeição imutável. A
arte da Grécia era autocontida e estática. Escapa dos limites pela
qualidade atemporal de um momento de beleza salvo e preservado,
desafiando o fluxo eterno. Da mesma maneira, os gregos estavam num
beco sem saída em seu sistema social. Suas divindades não possuíam
ordem moral, representando, em vez disso, o capricho indiferente da
natureza em relação ao homem. Além disso, os deuses tornaram-se
distantes; para os homens educados, a fé era diluída numa fantasia
poética. Como consequência, os gregos tendiam a considerar o
universo como fenômeno puro. Os costumes domésticos gregos não
faziam do lar um centro de forte envolvimento emocional. O
companheirismo mental era procurado em outro lugar; restrições
normais foram afrouxadas a um grau sem precedentes. O método
político grego era análogo a tudo isso, como é de se esperar num
lugar em que a lógica suplantou a tradição e, mesmo assim, não
encontrou um princípio. A democracia é puro processo, consistindo
em uma série de expedientes pragmáticos, aos quais se chegava pelo
voto da maioria, pelo veredito dos números. Seus resultados são
aleatórios e não há continuidade, exceto nas pessoas envolvidas.
Na verdade, funciona pela força do costume e é, portanto,
irrealizável exceto com uma pequena comunidade de uma cultura
completamente homogênea. Mesmo assim, pelo hábito grego de
pensamento, que era a livre investigação, o costume já estava
desacreditado. A democracia inevitavelmente descamba em tirania; mas
enquanto está instável, pode deixar temporariamente uma larga
margem de conduta e pensamento não regulados. Não se presume que
seja assim por direito; isso ocorre porque o poder do todo (o povo) é
teoricamente um poder plenário indiferenciado em suas partes ou
agências. O que é problema de todos não é problema de ninguém. O
poder pleno só pode ser exercido em uma economia fechada, como a que
havia em Esparta, onde realmente não havia nenhuma margem para nada.
Os atenienses, estando abertos ao comércio, por algum tempo tomaram
a liberdade de pensar. O comércio e as viagens permitiram que
fizessem observações comparativas; eram ávidos por ouvir coisas
novas. A ideia que desenvolveram, tomada por si mesma, corroeu as
instituições que possuíam; agravou o perigo em que estavam ao
enfraquecer o tecido social. Ainda assim, eles a formularam
corajosamente; e foi sua contribuição para o futuro. Pítias a
encarnou. Os gregos tiveram a ideia da ciência.
Os
selvagens adquirem informações sem classificá-las em categorias
conforme os atributos ou qualidades das coisas. Sociedades mais
avançadas, mas ainda estabelecidas sobre a tradição, possuem ramos
separados de conhecimento que são basicamente considerados como
dados pela divindade. Assim, uma investigação mais aprofundada de
certas questões pode ser proibida como ímpia. Os gregos tinham as
fábulas premonitórias de Prometeu e de Ícaro. Entretanto,
perceberam que todo conhecimento poderia ser interconectado e que
seria possível ampliá-lo indefinidamente por meio da pesquisa
racional. Examinaram os processos do intelecto, aguçaram e testaram
suas mentes para se concentrarem em generalizações e na busca por
axiomas. De maneira inconsistente, desprezaram a aplicação prática.
Ciência, diziam, deve ser buscada pelo prazer intelectual de se
conhecer a verdade. Essa atitude singular surgiu das condições
políticas adversas. A aplicação da ciência à produção
necessita de respeito à propriedade privada, de trabalho livre e de
tempo suficiente para que os benefícios oriundos do esforço e do
capital despendidos possam retornar. No caso dos gregos, a
instabilidade inescapável da democracia não dava nenhuma segurança
ao indivíduo contra a massa, nem à nação contra um ataque
externo. Porém, enquanto as ideias de um homem permanecerem
puramente especulativas e o usufruto confinado ao prazer intelectual,
ele não poderá ser privado dessas coisas enquanto viver e é assim
que ele vai deixar que as coisas fiquem. Um homem só pode pensar e
trabalhar efetivamente se for por seu próprio benefício.
Ainda
assim, essa negação extraordinária pode ter tido alguma utilidade
naquelas circunstâncias, ao enfatizar o valor intrínseco do
pensamento. E é verdade que, quando os homens ficam absorvidos em
dispositivos práticos, correm o risco de estreitar seu campo de
visão e perder de vista a interconexão entre os vários ramos do
conhecimento. Mais que isso, como é o caso em questão, irão até
se esquecer dos princípios mais amplos que aplicaram e dos quais
depende seu bem-estar.
Mas
a implicação que os gregos deixaram de lado era, no fim das contas,
inescapável. A ciência é o governo da razão. Em vez de se
resignar ao destino inexorável do cego acaso, poderia ser possível,
discernindo-se as causas dos eventos, ordená-los segundo a vontade e
realizar o que os homens desejam. Uma abstração moverá uma
montanha; nada pode resistir a uma ideia. Os gregos encontraram a
alavanca.
Aparentemente,
os eventos zombaram deles. Enquanto filosofavam, a montanha se moveu
numa avalanche; Roma os conquistou. A julgar pela aparência,
dir-se-ia que foi uma vitória da substância bruta, uma refutação
da premissa oculta de superioridade da mente sobre a matéria. Não
foi; ao contrário, mesmo em sua ocorrência imediata, foi uma
vitória do intelecto. Roma também desenvolveu uma abstração, um
conceito político, que estava entre os universais. Roma teve a ideia
da lei.
Todas
as nações possuem leis; os mais primitivos selvagens estão
obrigados por costumes e um costume que obriga é uma lei. Um tabu é
uma lei petrificada. Povos primitivos acreditam que suas leis são
permanentes, mesmo que arbitrárias, como "a lei dos medas e
persas, que não pode ser alterada".
O significado efetivo é que o costume pode se alterar somente por
graus imperceptíveis, se deve se manter válido. Um costume não
pode ser novo. A consequente desvantagem é que, se um costume
reinante é subitamente quebrado, não há um substituto imediato. O
que pode acontecer, por causa de guerra, peste, migração, ou até
por inovações que seriam benéficas, é um período de confusão,
em que o hábito é interrompido e são tentados expedientes; mas as
instituições resultantes não podem durar a menos que estejam
imbuídas de sentimentos tradicionais. É claro que o tecido da
tradição nunca é completamente destruído. Entretanto, uma vez que
o costume não pode se alterar rapidamente e, acima de um nível
elementar de cultura, haverá a necessidade ocasional de decidir um
curso de ação que pode afetar o grupo, um conselho informal e um
líder são a evolução óbvia. Parece ser suficiente para um bando
de caçadores nômades. O próximo passo, seja um grupo de pastores
nômades ou agricultores primitivos, pede uma organização mais
definida de caráter permanente; para garantir a continuidade, a
posição do chefe acabava se tornando mais ou menos hereditária,
com o sistema patriarcal de clãs. O clã era uma família
permanente; muitos idiomas ainda comprovam desse conceito. Se for
necessária uma distinção entre um chefe e um rei, no uso moderno é
no grau de organização formal, marcado pela nomeação ou
reconhecimento de autoridades com cargo fixo e deveres específicos.
A evolução simultânea, junto com o governo secular, de um clero
com autoridade moral é significativa. Teve seu sentido próprio. A
"divisão de poderes" – ou seja, a existência de
agências opostas de autoridade moral e poder físico – é uma
característica natural da sociedade; portanto, também é necessária
na forma de governo para garantir a estabilidade.
Mas
todas essas formas de associação são efetivas apenas em condições
apropriadas e têm seus defeitos inatos. O costume não é capaz de
lidar com o inesperado. A liderança não funciona com instituições
organizadas. A monarquia torna-se despótica. Cada
tipo de associação é adequado a um determinado modo de conversão
de energia
e vai entrar em colapso ou se fundir em rigidez se for obrigada a
receber um potencial maior do que pode acomodar.
Quando
uma nação passa por condições em que o costume se mostra
perecível, a liderança desastrosa e a monarquia opressiva, a razão
deve definir a fonte primária de autoridade, para investi-la em uma
forma viável.
Por
essa sequência, provavelmente encurtada, Roma tornou-se um
laboratório político. O que entrou no cadinho precisa ser deduzido
a partir dos mitos, lendas, tradições e instituições que se
formaram nos obscuros séculos da história inicial da cidade. Não
parece que Roma tenha sido nunca primitivamente bárbara, se a cidade
teve seu princípio no comércio, usando dinheiro
e tornando as terras propriedade privada; são elementos de uma
civilização avançada. E as fábulas são frequentemente
inconsistentes, como seria o caso se fossem parcialmente importadas e
misturadas. Histórias como a de Rômulo e Remo e do estupro das
Sabinas não podem ser aceitas literalmente; nem precisam ser de
origem local. O roubo de noivas faz parte de uma cultura bárbara, na
qual não há desonra. A crença de que uma loba amamentou Roma deve
ser ainda mais antiga e pode ser derivada de um totem selvagem; mas
não necessariamente, porque quando a Europa era bárbara, um
proscrito era uma "cabeça de lobo", uma antiquíssima
figura de linguagem. A sugestão nas três histórias é de que Roma
sempre foi mais ou menos uma cidade aberta, admitindo refugiados,
exilados ou imigrantes. Eles trariam costumes variados que deveriam
ser harmonizados segundo regras gerais.
De
toda forma, a figura do asilo certamente se incorporou ao sistema
social e legal romano e, por fim, criou o caráter especial da
cidadania romana. Caracteristicamente, era necessário nascer grego,
mas era possível se tornar romano.
Outra
vez, podemos suspeitar de um resquício de antigas dificuldades em
encontrar um modo avançado de associação que funcionasse, por
causa de uma instituição peculiar a Roma. É uma instituição
altamente extraordinária num povo civilizado, porque existia
completamente fora da ordem social. Ninguém sabia exatamente qual a
sua função, no sentido em que todos sabiam o que significavam as
Virgens Vestais. Esse cargo realizou seu objetivo de maneira tão
completa que o objetivo foi esquecido. Embora famosos por sua coragem
militar, os romanos não praticavam duelos, nem toleravam a vingança
privada informal. Porém, existia um homem, que devia ser um
criminoso, dedicado a uma ocupação que tinha de ser conquistada e
mantida por assassinato. Esse homem era o Sacerdote de Nemi, “beneath
Aricia's trees”.
Those
trees in whose dim shadow
The
ghastly priest doth reign,
The
priest who slew the slayer,
And
shall himself be slain.
Quem
estava incumbido desse posto sanguinário havia obtido essa função
matando o ocupante anterior. Ele nunca poderia deixar o abrigo do
bosque sagrado e estava permanentemente sujeito a ser atacado por
outro fora-da-lei que conseguisse alcançar esse santuário da morte.
O Sacerdote do Ramo Sagrado foi explicado com referências eruditas a
ritos de sacrifício, o bode expiatório que carrega os pecados do
povo ou o deus-rei que morreu e foi ressuscitado, como o sol, para
garantir a fertilidade dos campos e da tribo. Esses rituais mágicos
podem ter sido incorporados pelo sacerdócio de Nemi. Mas os romanos
eram solidamente prosaicos até em suas superstições. Suas
divindades eram principalmente úteis, com funções práticas
definidas. Bem, em sua origem, havia um uso prático para o
sacerdócio de Nemi. Era desestimular atentados contra a liderança.
Não se pode imaginar uma medida mais ironicamente efetiva para
desencorajar tais ambições que a determinação de um ponto em que
os aspirantes devem enfrentar contendores e onde o vencedor deve
continuar, para sempre, sujeito ao mesmo desafio. Que ele tenha o que
pediu e fique satisfeito – o recurso à força. Obviamente, apenas
homens já banidos procurariam o santuário terrível. São esses os
termos sob os quais o homem deve existir quando não há lei. Estando
já muito avançados, tendo superado os estágios do costume e da
liderança, e sendo conscientes da ineficácia da democracia, os
romanos foram obrigados a resolver o problema do governo em termos
racionais, trabalhando com o que tinham. Tinham a família como a
unidade social, compensada pela lei contratual sobre a propriedade, o
que fazia do indivíduo a unidade política. Assim, a família não
podia se dividir numa forma realmente feudal. Tinham clãs (gentes),
de antiga linhagem local, que podiam ser reconhecidos como uma
aristocracia, mas não em ordem hierárquica feudal. Tinham uma
população grande e variada, os plebeus, palavra que significa
apenas multidão, as massas; mas não necessariamente os pobres. O
elemento mais importante eram as tribos, ou seja, a divisão da
cidade em áreas específicas, que supostamente restaram da união
prévia de três comunidades. Essas divisões eram estritamente
territoriais e políticas, com fronteiras fixas; as pessoas eram
incluídas nelas por local de residência, não por descendência.
Essas tribos tinham igual representação por direito a partir da
propriedade de terras, moradia; e tinham a obrigação de suprir
contribuições iguais para a defesa militar. Representação
vinculada à área.
Mudanças subsequentes – áreas adicionais, divisões novas ou
subdivisões por razões políticas – mantiveram essa forma; havia
fronteiras regionais e representação.
Roma
nunca foi um “todo” indiferenciado,
uma simples agregação de partículas, como postula a teoria da
democracia. Desde o início, a cidade de Roma foi uma federação,
com a forma federal, que engloba bases permanentes e estrutura, os
elementos da arquitetura. Tanto os elementos como a forma precisam de
um sistema eletivo; e os romanos primeiro tentaram um mandato
vitalício para um executivo eleito. Foi completamente
insatisfatório, porque não é possível haver controle confiável
ou limitação dos poderes executivos nesse caso.
Tendo-se livrado de seus presidentes vitalícios (reis), os romanos
tomaram rigorosas precauções contra seu retorno por usurpação.
Eles não teriam só um executivo chefe; e, mesmo em posições mais
baixas, inclinavam-se por ter dualidade de cargos, o que funcionava
muito bem no conjunto. Os cargos políticos também eram restritos a
mandatos fixos e curtos, com rotatividade de exercício e intervalos
em que um candidato não poderia ser reeleito. Essa última
disposição é correta, já que a única razão para determinar um
tempo de mandato é poder tirar o ocupante. O principal objeto de
votações, em qualquer caso, era o voto contra pessoas ou medidas.
Os romanos também suspeitavam continuamente de seus generais,
proibindo até um comandante vitorioso de reentrar na cidade sem
permissão formal. Estavam determinados a impedir a tomada militar da
autoridade civil. E foram assombrosamente bem-sucedidos, considerando
sua posição, que necessitava de uma boa porção de defesa e
constante prontidão militar. Nenhuma outra nação antiga manteve
esse controle civil sobre o exército por centenas de anos.
Os
cargos políticos eram ocupados principalmente pela aristocracia e
eram em parte eletivos, em parte sujeitos a nomeação ou preenchidos
por cooptação; os diferentes métodos, com mandato vitalício
apenas para senadores, impediam a rigidez excessiva ao mesmo tempo em
que preservavam a continuidade. Também era possível que homens de
talento excepcional subissem a partir dos escalões inferiores. Nada
era absolutamente petrificado em status. A igualdade dos senadores
(diferente do que ocorre em uma aristocracia hierárquica) e a
eleição de outras autoridades não apenas permitia, mas exigia o
debate público no corpo de governo e a livre expressão de opiniões
pelos cidadãos. Como tanto os eleitores como os ocupantes de cargos
públicos possuíam propriedades, tinham um interesse sólido em
manter a nação funcionando, com a concomitante obrigação de
defesa militar.
Mas
o golpe inigualado de gênio político foi que o estado romano previa
não apenas o adiamento, mas o impasse concreto. O poder dos plebeus,
por meio de seus tribunos, era de obstrução manifesta. Os tribunos
da plebe não podiam propor nenhuma medida, mas podiam parar os
trabalhos; e suas pessoas eram invioláveis. Nada é mais essencial
ao bem-estar de uma nação que a restrição ao governo, por meios
legítimos. Um mecanismo sem freios, um motor sem dispositivo de
corte, foi construído para a autodestruição. O sistema romano era
durável porque era organizado de tal maneira que as tensões se
transformavam em força e o controle era assegurado pela separação
entre a agência executiva e o dispositivo de corte. Essa realização
se tornou possível pela definição da fonte de autoridade. “Os
romanos possuíam, desde os tempos mais antigos o conceito de jus,
que é mais amplo que o de direito positivo declarado por uma
autoridade, e denota uma ordem que obriga moralmente os membros da
comunidade, tanto humanos quanto divinos.”
Essa
ideia de direito como um conceito abstrato não é dada pelo costume,
pela liderança, por um conselho ou um rei; tampouco é compatível
com a democracia. Em todos esses casos, a autoridade é arbitrária,
tendo sido dada ou num costume particular, ou depositada em pessoas
por precedência (ancestralidade ou antiguidade) ou determinada pelo
número. Os romanos afirmaram que há uma ordem moral no universo.
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